O norte-americano Jonathan Novick, de 22 anos, cansado de ser o centro das atenções por onde passa por causa de seu tamanho – ele tem nanismo -, resolveu colocar uma câmera escondida acoplada ao próprio corpo para gravar as reações das pessoas e o preconceito que sofre diariamente. Novick mora em Nova York e é obrigado a lidar em seu cotidiano com comentários jocosos e olhares maldosos das pessoas nas ruas em decorrência do nanismo. Para comprovar todo o preconceito que sofre no dia a dia, ele teve a ideia de filmar seus passos, ou melhor, a forma como o tratam. Nas imagens, é possível algumas pessoas o xingando, dando risadas e até mesmo tirando fotos, como se ele fosse algo sobrenatural. No documentário feito por Jonathan Novick, ele propõe um debate sobre o que é o nanismo, além de proporcionar uma oportunidade de praticar a empatia ao permitir que possamos ver o mundo de sua perspectiva. “A próxima vez que você encontrar alguém que é diferente de você, pense sobre como é seu dia a dia. Pense sobre todos os eventos que o levaram até lá e pense sobre seu dia – e sobre qual parte de seu dia você gostaria de estar”, diz ele.