Um dos grandes nomes no UFC, Anderson Silva – que volta ao octógono no dia 31 de janeiro – mostrou lutar também contra o preconceito. Em entrevista ao blog norte-americano Fightland, o atleta fez um discurso pró-LGBT.
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Segundo Anderson, há vários gays que praticam artes marciais mistas – muitos deles ainda no armário – e que atualmente é "bobagem não expressar os sentimentos". Ele diz que é importante que lutadores falem sobre a questão para que diminua o preconceito.
"Hoje em dia é tão bobo não expressar seus sentimentos. Contanto que você respeite os espaços das pessoas, e respeite os seus limites. Você tem que viver sua vida em paz e ninguém tem nada a ver com isso", declarou.
Ao contrário de Minotauro, que declarou não se sentir confortável em treinar um lutador gay, Anderson afirma que gostaria, sim, de treinar alguém que faz parte da diversidade sexual. "O fato de que o cara é gay, não significa que ele vai abordá-lo. Ele pode ser gay, ter um relacionamento, viver entre os caras que não são gays, ele pode fazer o que quiser com a vida privada".
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Sobre ele mesmo ser apontado como gay, devido à grande vaidade e voz fina, o lutador dá uma resposta surpreendente: "Um monte de gente já me perguntou se eu sou gay. Eu respondo: 'Olha, não que eu saiba. Mas eu ainda sou jovem, pode ser que no futuro eu vá descobrir que eu sou gay'. Cuido bem das minhas coisas, eu coloco tudo em uma mala, uso sabonete, eu coloquei um creme após o treinamento. As pessoas pensam que é frescura. Cada um na sua: não significa que você é mais homem ou menos homem, mais ou menos gay".
Anderson: "Pode ser que no futuro eu vá descobrir que sou gay"