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Andréia Albertini, travesti do caso Ronaldo, morre aos 22 anos em SP

Foi enterrado na manhã desta sexta-feira o corpo de Andréia Albertini, de 22 anos, travesti que ficou famosa após escândalo envolvendo o jogador de futebol Ronaldo em abril de 2008 no Rio de Janeiro.

Andréia faleceu na manhã de quinta-feira (09), na UTI de um hospital em Mauá. Segundo relato de sua mãe Sônia Maria Ribeiro ao site G1, a filha estava com pneumonia e uma tomografia havia diagnosticado meningite.

O corpo foi velado na madrugada de hoje no cemitério Santa Lídia, em Mauá, na Grande São Paulo. Há dois meses Andréia estava morando em um flat em São Paulo. A dona do flat estranhou o confinamento da travesti, que não saía há dias, e resolveu arrombar a porta. Andréia foi encontrada no sofá, sem forças para se levantar ou comer.

A mãe levou então a filha para casa e posteriormente para o hospital, depois de Andréia ter uma convulsão e perder a consciência. Sônia percebeu também que a filha estava deprimida. "Quando falava ou tossia, eu percebia que ela estava com o pulmão cheio e mal conseguia respirar", detalhou a dona de casa ao G1. Segundo ela, o médico que atendeu Andréia teria afirmado que se ela sobrevivesse, "iria ser um vegetal".

No velório, a mãe afirmou que Andréia ficaria contente com a repercussão de sua morte. "Ela ia dizer: ‘O pessoal lembrou de mim’. Para Sônia o "Difícil vai ser agora que ela não vai mais tocar a campainha e dizer: ‘Mãe, cheguei!’".

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