A Anistia Internacional está convocando uma “cyber-ação” para salvar nove mulheres e dois homens homossexuais que estão aguardando o momento de serem mortos por apedrejamento no Irã. O motivo? Os onze “criminosos” mantiveram relações com pessoas do mesmo sexo.
O código penal iraniano prevê a execução por apedrejamento a indivíduos que apresentem práticas homossexuais. Inclusive, estabelece que as pedras sejam suficientemente grandes para machucar o acusado, mas que não o mate imediatamente.
As assinaturas coletadas nesta campanha na internet organizada pela Anistia serão entregues ao Aiatolá Sayed Ali Khamenej, líder da República Islâmica do Irã, junto a uma carta pedindo a eliminação da condenação por apedrejamento no código jurídico iraniano e a descriminalização de relações consentidas entre adultos.
Em um comunicado oficial enviado aos meios de comunicação, a Anistia Internacional diz que o principal motivo da campanha é que o Irã viola claramente as normas internacionais de juízos justos. “As mulheres estão especialmente expostas a serem julgadas injustamente porque muitas são analfabetas e podem assinar confissões de delitos que não tenham cometido”, acrescenta a ONG.
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