Nas última semana, 25 homens e entre eles menores, foram assassinados em Bagdá por serem homossexuais. Frente a esta trágica realidade, a Anistia Internacional (AI) pede ao governo iraquiano que proteja os homossexuais locais, pois, milicianos xiitas tem perseguido gays e seus familiares.
Segundo a denuncia três corpos foram encontrados na cidade de Sadr. Entre os defuntos havia um papel com a palavra "pervertidos". De acordo com a AI, um dos motivos que gera a violência contra gays em Bagdá é a postura de alguns líderes religiosos que incentivam a perseguição contra homossexuais. Há também indícios de participação policial nesses crimes.
O jovem gay Husseim fez denúncia à rede de televisão BBC. "Já não quero ser mais gay, tenho medo quando saio para comprar pães. Quando escuto gritarem ofensas, sei que é para mim", relata o rapaz. A realidade desse jovem representa a de muitos que vivem no Iraque e eles apontam principalmente as milicias como culpadas pela disseminação do ódio aos gays, pois, bradam aos quatro cantos que a homossexualidade é um pecado perante ao Islã.
