Anitta, a famosa cantora e ícone pop brasileiro, se viu no centro de uma controvérsia nas redes sociais após compartilhar fotos em um terreiro de candomblé, revelando que perdeu cerca de 100 mil seguidores. As imagens, que mostravam a artista vestindo roupas brancas em homenagem a Oxalá, uma das divindades do candomblé, geraram reações polarizadas entre seus fãs. Em uma publicação, Anitta comentou: “E lá se vão 100 mil seguidores. Toda vez que posto foto no terreiro é isso. Limpa, limpa, limpa”.
Localizado em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro, o terreiro onde Anitta frequentou é dirigido por seu pai de santo, Sergio Pina. Desde 2013, Anitta é adepta da religião de matriz africana, que, apesar de fazer parte da rica cultura brasileira, ainda enfrenta preconceitos e desinformação. A artista já havia enfrentado situações semelhantes, como em maio do ano passado, quando perdeu mais de 200 mil seguidores após anunciar o lançamento do clipe “Aceita”, que tinha referências ao candomblé. Naquela ocasião, Anitta expressou sua indignação, afirmando que o clipe representava não só sua religião, mas também a de todos os envolvidos na produção.
A rejeição que Anitta enfrenta é um reflexo da dificuldade que muitas pessoas que seguem religiões de matriz africana encontram no Brasil, onde a intolerância religiosa ainda é uma realidade. Tradicionalmente, elementos dessa cultura, como as roupas de cor específica e rituais como pular as sete ondas para fazer pedidos a Iemanjá, são parte do cotidiano de muitos brasileiros, mas ainda existem estigmas associados a essas práticas.
A diversidade religiosa é um dos pilares da identidade brasileira, e a luta contra a intolerância é uma questão urgente que precisa ser discutida abertamente. Celebrar e respeitar as diferentes crenças é fundamental para garantir um espaço seguro e acolhedor para todos, especialmente para a comunidade LGBT, que muitas vezes também enfrenta discriminação e preconceito. O apoio a figuras públicas como Anitta, que defendem sua fé e identidade, é crucial para promover a aceitação e a compreensão entre as diferentes culturas e práticas religiosas no Brasil.
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