in

Antonio encontra a felicidade na Bélgica

Após separar-se de Cleide, Antonio foi morar na Bélgica por meio de um convite da empresa em que trabalhava. Na época, era coordenador da área de projetos de uma construtora que estava expandindo os negócios para outros lugares do mundo e, por sua competência ímpar, foi escolhido para chefiar as operações.

De malas prontas para uma viagem sem data de volta, Antonio sabia que seria um novo e importante momento de sua vida – não apenas profissional mas também pessoal -, já que estava saindo de uma relação heterossexual e com dois filhos que amava muito. Era o momento de viver todos os seus desejos e no exterior seria mais fácil, mesmo porque tinha muito receio de como seus filhos veriam toda aquela situação.

Quando chegou à Bélgica ficou instalado em um hotel até que seu apartamento ficasse pronto. Nesse meio tempo já começou a trabalhar nos projetos da construtora. Via todos os dias aqueles homens lindos e cheios de energia passando de um lado para outro no canteiro de obras, homens que despertavam desejo nele.

Por semanas e semanas Antonio observou cada um daqueles homens. Por alguns alimentava um desejo que acreditava ser impossível de ignorar. Um deles lhe chamava a atenção em especial: Carlos.

Algumas noites saíam juntos para beber e às vezes para pegar umas prostitutas. Antonio ficava sempre de fora da parte do sexo, já que estava muito certo que seu negócio era realmente outro. Outras vezes buscava michês no subúrbio de Bruxelas, a capital do país.

Por muito tempo ficou só fazendo sexo pago até que, numa sexta-feira, com tesão acumulado, resolveu assumir seu desejo por Carlos, convidando-o para tomar um café ao final do expediente. Carlos era um rapaz jovem, de uns vinte e poucos anos, que trabalhava na obra sob a supervisão de Antonio. Mesmo tendo ficado surpreso com o convite, Carlos acabou aceitando.

Foram para um café próximo ao canteiro onde trabalhavam. Estava um clima bem propício para se tomar um vinho. Antonio resolveu levar o rapaz para um lugar sofisticado e próximo a sua casa. Claro que a escolha não foi por acaso.

Chegando ao local, Carlos se mostrava tímido, já que estava entrando em um universo que pouco conhecia. Era coisa de gente rica e ele não estava muito acostumado com aquilo. Como arrimo de família, trabalhava duramente para sustentar a mãe e seus dois irmãos menores, e não tinha dinheiro para coisas caras.

Entre uma taça e outra de vinho o rapaz foi se soltando e contando para Antonio suas aventuras sexuais, até que ele também começou a perguntar as do chefe, que contou um pouco sobre sua história no Brasil, que tinha dois filhos e era separado da mulher. Contou também que em Bruxelas quase não fazia sexo. O rapazinho, já bem alto, riu e ficou questionando o motivo da secura de Antonio, que desconversava.

Falaram sobre outros diversos assuntos, incluindo as mulatas brasileiras, que despertam interesse e curiosidade em muita gente. Antonio, com toda sua calma e paciência, respondia a tudo que Carlos perguntava, até que resolveu convidá-lo para terminar de beber mais vinho em sua casa, pois já estava ficando bem tarde.

O jovem aceitou o convite e, ao chegar à casa de Antonio, já estavam os dois bem bêbados. Acabaram dormindo no sofá, jogados. Antonio acordou no meio da noite e não suportou o tesão. Começou a acariciar Carlos de maneira muito intensa, até que o rapaz acordou e percebeu que estava recebendo um delicioso sexo oral de seu chefe.

Carlos não relutou, fingiu continuar dormindo e, num determinando momento, não suportou mais segurar seu tesão e acabou se entregando para Antonio. Eles continuaram o sarro até que Carlos ficou bastante confuso e achou melhor ir embora, sem antes deixar o número do telefone de sua casa para alguma "emergência".

Nos dias seguintes, Antonio e Carlos não comentaram mais o assunto, mas algumas vezes as noitadas seguidas de vinho e conversa se tornaram uma rotina entre chefe e subordinado.

Leia aqui sobre o Natal de Antonio
Leia aqui sobre o Carnaval de Antonio

Confira as novidades no mercado de cuecas

Mercado editorial gay vai na contramão