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Antropólogo diz que parada rompe com invisibilidade social dos gays

Longe de causar longas discussões e burburinhos como a drag Nany People, em entrevista ao jornal O Globo desta terça-feira, o antropólogo Sérgio Carrara, coordenador de pesquisas realizadas nas paradas gays e do Centro Latino-Americano de Sexualidade e Direitos, ligado ao Instituto de Medicina Social da Uerj, afirmou que as paradas gays no Brasil rompem com a invisibilidade social e com o estigma.

“Elas rompem com a invisibilidade social, com o estigma. Permitem que processos sejam iniciados, principalmente na educação, em que o preconceito é realimentado. Do ponto de vista social, as paradas são o seu motor”, afirmou o antropólogo  quando questionado qual seria o papel das paradas no combate a homofobia.

A entrevista faz parte da série de reportagens sobre os avanços dos direitos gays no Brasil, que o jornal o Globo vem fazendo desde o último domingo. O tema central da matéria de hoje são as políticas públicas para o combate ao preconceito.

Para Carrara “o Judiciário tem sentenças importantes, inovadoras e corajosas. O avanço no Executivo é impressionante, com o programa Brasil sem Homofobia, mas o Legislativo está aquém. A questão do casamento e a de tornar crime a discriminação contra gay ainda são questões empacadas no Congresso. Se o processo de união estável for aprovado como está, será um retrocesso. Não há previsão de adoção, o que a Justiça já vem permitindo em suas sentenças".

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