Durante o Super Bowl, dois anúncios criados por Nike e pela NFL celebraram o esporte feminino, mas geraram reações controversas entre grupos anti-trans que se opõem ao que chamam de “salvamento do esporte feminino”. O anúncio da Nike, que não aparecia no evento há 27 anos, apresentou um manifesto com narração de Doechii, enfatizando a crescente popularidade dos esportes femininos e a presença de atletas como Sha’Carri Richardson e Caitlin Clark. A mensagem central era clara: as mulheres estão ganhando espaço, independentemente das opiniões desdenhosas que ainda persistem.
Por outro lado, o anúncio da NFL homenageou a inclusão do futebol feminino nas escolas, apresentando Ki’Lolo Westerlund, uma estrela do futebol americano juvenil. Embora muitos tenham elogiado as campanhas, críticos as rotularam de “woke” e até acusaram de menosprezar os homens. A cofundadora de um grupo anti-trans, Marshi Smith, expressou sua insatisfação nas redes sociais, questionando por que o foco estava em mulheres competindo contra homens, pedindo a criação de um espaço exclusivo para as mulheres.
Essas reações destacam a tensão em torno da inclusão de atletas trans no esporte feminino e a luta pela equidade de gênero. Vários críticos, que frequentemente desmerecem o desempenho das mulheres em comparação aos homens, parecem ignorar a mensagem fundamental dos anúncios: a celebração das conquistas femininas e a necessidade de respeitar e apoiar o crescimento dos esportes para mulheres. Apesar do barulho gerado por esses grupos, o fato é que os esportes femininos estão em ascensão, com arenas lotadas e altos índices de audiência. A comunidade LGBTQ+ deve continuar a defender e apoiar essa evolução, reconhecendo que o respeito e a inclusão são fundamentais para o futuro do esporte.
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