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Ao menos 25 países bloqueiam conteúdo gay na internet, aponta estudo

Uma pesquisa realizada pelas universidades de Oxford, Cambridge, Harvard e Toronto mostra que a censura na internet está crescendo. De 41 países pesquisados, ao menos 25 impõem filtros ou bloqueios ao conteúdo que seus cidadãos acessam.

China, Irã, Síria, Tunísia e o Vietnã são as nações que utilizam os filtros mais rígidos relacionados à política. Já Arábia Saudita, Sudão e Emirados Árabes Unidos são mais rígidos em relação às práticas sociais, bloqueando páginas pornográficas e sites gays e lésbicos.

De acordo com os pesquisadores, o número de nações que bloqueiam conteúdo pode ser bem maior, uma vez que a pesquisa foi realizada em apenas 41 nações, excluindo diversas regiões do mundo, como América do Norte.

“Nos últimos cinco anos, partimos da censura em poucos países, como China, Irã e Arábia Saudita, para ao menos duas dúzias. Conforme esse tipo de bloqueio cresce, temos mais motivos para nos preocuparmos com o impacto dessa censura nos direitos humanos, no ativismo político e no desenvolvimento econômico”, afirmou à revista “Technology Review” John Palfrey, diretor-executivo do Centro Berkman para Internet e Sociedade na Escola de Direito de Harvard.

Os testes para o estudo foram realizados durante o ano de 2006 e no início de 2007. O instituto utilizou ferramentas que testam remotamente os filtros, além de contar com a contribuição de pesquisadores locais que analisaram o uso da internet dentro de seus países.

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