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Apenas metade dos jovens com HIV no Brasil estão em tratamento

No dia primeiro de dezembro é celebrado o dia mundial da luta pelo combate e prevenção do HIV/Aids no mundo. Neste dia, entidades de saúde, como a Organização Mundial de Saúde e Organizações Não Governamentais estimulam maior consciência acerca do vírus, bem como aumenta o fluxo de testagens. Considerado um dos países referência no combate à doença, o Brasil se aproxima da meta 90-90-90 da Unaids, programa conjunto das Nações Unidas para o combate e prevenção ao HIV, mas ainda há uma lacuna que preocupa: os jovens. De acordo com dados do Unaids, pessoas vivendo com o vírus na faixa etária entre 18 e 24 anos no país, apenas 56% estão em tratamento e 49% têm carga viral em níveis considerados ideais. Dados da OMS estipula que quase 36 milhões de pessoas estão infectadas pelo agente causador da AIDS no mundo. Desse total, mais de 19 milhões fazem o uso da terapia antirretroviral. No Brasil, relatório do Ministério da Saúde aponta que mais de 800 mil pessoas vivam com o vírus no organismo e que 694 mil saibam serem portadores da moléstia. A meta 90-90-90 da ONU pretende chegar em 2020 com 90% das pessoas soropositivas diagnosticadas; que 90% delas façam o tratamento e que 90% tenham carga viral indetectável. Observando o relatório do Ministério da Saúde, o Brasil possui 84% dos portadores do HIV diagnosticados, ou seja, têm ciência de que são soropositivos. 72% estão fazendo o uso da terapia antirretroviral (esse número era 62% em 2012) e 91% dos pacientes tratados possuem carga viral mínima, portanto não perpassam o vírus a outrem. Para atingir o público que mais tem preocupado na atualidade – os jovens, órgãos ligados à área de saúde veicularam novas campanhas direcionadas a esse nicho, incentivando-os a fazerem testes e, se dê positivo, iniciar o tratamento. Estudos científicos comprovaram que uma pessoa com o vírus indetectável não transmite a doença, mesmo em relação desprotegida. Ainda, o tratamento garante a qualidade de vida do portador.

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