Aconteceu na noite desta quinta 28, Dia Internacional do Orgulho GLBT, uma manifestação promovida pela APOGLBT – Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa da APOGLBT a manifestação reuniu cerca de 300 pessoas.
Iniciada por volta das 19h, a manifestação partiu das imediações do Bar du Bocage e partiu rumo a Praça Roosevelt, descendo a rua Augusta, região bastante freqüentada pelo segmento GLBT e que nos últimos meses tem servido de palco para agressões homofóbicas.
Em frente a pizzaria (Vitrine) onde ocorreu a agressão à ASL, adolescente lésbica de 17 anos, há duas semanas, o grupo parou para protestar. Rolou uma certa tensão. Explicou-se que a homofobia não era da pizzaria, mas dos skinheads que a freqüentam. A garota agredida estava entre os manifestantes.
Os manifestantes pediam o fim da homofobia e alguns até diziam “não, não, não, violência, não. Por trás do silicone também bate um coração”.
Cezar Xavier, assessor de imprensa da Ong revela “todos estavam desprevenidos, sem guarda-chuva. As bandeiras evitaram que as cabeleiras perdessem a chapinha e o laquê.” Falando mais sobre o tom da manifestação que também teve um tom de humor, num dado momento o grupo deixou de gritar “ia, ia, ia, pelo fim da homofobia!” e passaram a gritar: “ia, ia, ia, pelo fim da pneumonia!” e “queremos guarda-chuvas!”
(As fotos utilizadas na ilustração da matéria são de Wanderlei Celestino/APOGLBT)