A Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT) acaba de lançar um hotsite com informações sobre todas as atividades que ocorrem durante o mês de maio. Para entrar no site, basta acessar www.paradasp.org.br/parada2008.
No hotsite é possível conhecer um pouco da história da Parada de São Paulo e seus desdobramentos. Também são apresentadas as parcerias que a APOGLBT tem agregado para a realização deste mês de atividades. Há também área de downloads de marcas de eventos e parceiros para divulgação. O principal são os links para as atividades, que reúnem notícias sobre cada uma, com destaque para a 12ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.
O site ainda está vazio em algumas áreas, mas deverá trazer informações completas conforme a programação for se confirmando. Há também uma área específica para informações à imprensa, tais como o credenciamento e as entrevistas coletivas.
O site tem programação visual do psicólogo Ricardo Gamboa, 26, coordenador de projetos da APOGLBT e tesoureiro adjunto. A estrutura foi montada por Paulo Augusto Galembeck, que também conduz a atualização e organização do portal da APOGLBT.
Segurança
Em reunião ocorrida na quinta-feira (3), no Comando da Polícia Militar, em São Paulo, a APOGLBT expressou sua preocupação com a segurança dos participantes da 12ª Parada, prevista para ocorrer no dia 25 de maio, e solicitou um plano da PM.
O Coronel Alvaro Batista Camilo apresentou uma das principais e mais impactantes medidas do plano: a criação de bolsões para policiais nos canteiros centrais da avenida Paulista e da rua da Consolação. Com isso, muda o procedimento do efetivo policial de se posicionar nas imediações da manifestação.
Outra medida que reestrutura a Parada são os corredores de serviços para circulação de viaturas na região do Parque Trianon e da rua da Consolação, para atendimentos médicos e policiais. Haverá, pela primeira vez, um hospital de campanha na Praça Roosevelt (fim da Parada) com 40 leitos. Verificou-se que a maioria das ocorrências de atendimento médico se dão no final da manifestação.
Tanto a APOGLBT quanto a PM apoiaram mudanças na área para autoridades montada no Vão do Masp. Avalia-se que a montagem de arquibancadas naquela área gera expectativa e atrai uma concentração de pessoas que acaba por gerar incidentes médicos e de segurança. A estrutura deverá ser totalmente fechada e restrita à logística e serviços da Parada.
Segundo Telhada, serão empregados o efetivo policial de 1000 soldados, apoiados por três batalhões de área, pela Guarda Civil Metropolitana (GCM), pelo Batalhão de Trânsito e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e da segurança das estações de metrô.