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“Após a queda de Bashar Al-Assad: O que Mahmoud Hassino revela sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na Síria”

"Após a queda de Bashar Al-Assad: O que Mahmoud Hassino revela sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na Síria"
"Após a queda de Bashar Al-Assad: O que Mahmoud Hassino revela sobre os desafios enfrentados pela comunidade LGBTQ+ na Síria"

Mahmoud Hassino, um jornalista premiado e ativista dos direitos LGBTQ+, reflete sobre as mudanças em sua terra natal, a Síria, após a queda do ditador Bashar Al-Assad. Em uma conversa recente, Hassino, que reside em Berlim, expressou sua preocupação com o aumento da influência do grupo islâmico Hayat Tahrir Al Sham, que se apresenta como moderado, mas que representa um risco significativo para os indivíduos LGBTQ+ no país. Ele relembra que a situação na Síria, marcada por treze anos de guerra e destruição, pode se assemelhar à intensa perseguição que os iraquianos LGBTQ+ enfrentaram após a queda de Saddam Hussein.

Hassino ressaltou a necessidade de conscientização sobre os desafios que os sírios LGBTQ+ continuam a enfrentar, especialmente com o ressurgimento da radicalização religiosa na região. Ele está considerando reviver sua revista Mawaleh, que se propõe a informar e apoiar a comunidade LGBTQ+ síria. Apesar de sua nostalgia por sua vida anterior na Síria, ele reconhece que retornar ao país não é uma opção segura devido ao seu ativismo e à sua visibilidade como defensor dos direitos LGBTQ+.

A conversa com Hassino também abordou suas emoções complexas, incluindo a dor pela perda de sua mãe e o desejo de reconectar-se com amigos que se distanciaram para se proteger da polícia secreta síria. Ele compartilha um anseio pela sua cidade natal, Aleppo, e pela cultura vibrante que existia entre a comunidade gay na Síria, mesmo sob repressão. Para ele, a resiliência dos sírios LGBTQ+ é um testemunho de sua luta pela vida e pela felicidade, e ele acredita que, independentemente da situação política, a comunidade gay da Síria sempre encontrará maneiras de celebrar a vida e a alegria, desafiando as adversidades. “Com ou sem Al Jolani, a Síria sempre será o lugar mais gay do mundo”, concluiu Hassino, reafirmando sua esperança e determinação em continuar a luta pelos direitos LGBTQ+ na Síria.

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