O evento de drag realizado por Delta Lambda Phi e Royal Sting na Sacramento State trouxe de volta uma tradição que estava adormecida por mais de cinco anos. Com performances vibrantes e uma atmosfera de celebração, o show aconteceu na University Union Ballroom, onde mais de 10 artistas da comunidade local se apresentaram, oferecendo um espetáculo repleto de música e dança.
Lee Nakao, vice-presidente da Royal Sting e responsável pela arrecadação de fundos, expressou sua empolgação em reviver o evento após o impacto da pandemia. Ele destacou a importância de dar continuidade a essa experiência comunitária e de inclusão, que sempre foi um espaço seguro para a diversidade e a expressão artística.
Durante a apresentação, os artistas apresentaram performances lip-sync de grandes sucessos de Lady Gaga, Billie Eilish e Dua Lipa, enquanto interagiam com o público, fazendo com que todos se sentissem parte do espetáculo. A drag queen Serpentina fez uma entrada deslumbrante em um traje brilhante, deixando todos encantados com sua performance.
Nakao também compartilhou a rica história do drag e da comunidade LGBTQ+, desde as primeiras drag queens no século XVIII até figuras icônicas como Marsha P. Johnson e os tumultos de Stonewall, ressaltando como essas narrativas moldaram o que o drag representa atualmente.
A Court of the Great Northwest Imperial Empire (CGNIE), organizadora do evento, é uma entidade de caridade que apoia a comunidade LGBTQ+ em 27 condados do norte da Califórnia, promovendo eventos e iniciativas que buscam oferecer espaços acolhedores e inclusivos. Adollyah LaRue RoyalGotti, uma das performers, falou sobre a importância de criar um ambiente onde todos se sintam aceitos e representados, especialmente para aqueles que se sentem isolados.
Os espectadores, como o estudante de sociologia Derlin Hammon, destacaram a diversão e a interação proporcionadas pelo show, enfatizando que eventos como esse são essenciais para a comunidade, oferecendo uma fuga e um espaço de celebração da diversidade.
Além disso, o show não apenas entretém, mas também serve como um lembrete do poder da arte e da expressão individual, mostrando que o drag é um espaço inclusivo, onde todos, independentemente de gênero, podem se sentir livres para se expressar e se divertir.
CGNIE planeja realizar mais eventos ao longo de abril, buscando continuar essa celebração da diversidade e do apoio mútuo. Para os interessados em participar, mais informações e registros estão disponíveis em seu site oficial.
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