Uma semana depois de, por meio de liminar abrir precedente para que psicólogos possam realizar sessões “que podem curar a homossexualidade”, o juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho, do Distrito Federal, manifestou-se na quinta-feira, 21, e alega ter sido “mal interpretado”. Por meio de uma nota divulgada, o juiz da 14º Vara Federal do DF, afirma que “em nenhum momento este Magistrado considerou ser a homossexualidade uma doença ou qualquer tipo de transtorno psíquico passível de tratamento”. Para Waldemar, o que houve foi uma interpretação equivocada de sua decisão, ao acatar pedido de uma psicóloga que afirma ser capaz, por meio de terapia, de reorientar homossexuais, fazendo-os se sentirem atraídos por pessoas do sexo oposto. Também por meio de nota divulgada em suas redes sociais, o Conselho Federal de Psicologia repudiou a decisão da justiça, considerada pelo órgão que desde 1999 deixou de ser reconhecer a homossexualidade uma doença, como uma “violação dos direitos humanos”.