A notícia de que barraqueiros do Rio de Janeiro removeram bandeiras do arco-íris em points gays para não perder clientes heterossexuais da Copa do Mundo na última semana pegou mal. Tanto que, diante da reação negativa do "fiel público LGBT", vários comerciantes tiveram que voltar atrás e estender novamente as bandeiras.
No último sábado (5), três dias após a remoção das bandeiras se tornar pública, já era possível ver alguns barraqueiros colocarem de volta as referências ao público gay entre a Farme de Amoedo e a Teixeira de Melo, conhecido como point da diversidade sexual e de gênero de Ipanema, Rio de Janeiro. A foto ao lado é um exemplo.
Em entrevista ao ACAPA, uma das comerciantes que voltou a focar no público colorido disse: "Não é uma bandeira que se faz um lugar ou a personalidade de uma pessoa, e sim o caráter. Bandeira não marca a minha casa e nem a minha vida. Não preciso de bandeira para dizer que sou livre. Tenho orgulho de ser sustentada pelos gays".
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Anteriormente, um dos barraqueiros afirmou que preferiu retirar a bandeira, pois estava perdendo clientes heterossexuais que vieram para a Copa do Mundo. E que, após os jogos, voltaria a focar no LGBT. "Os turistas ficam meio cabreiros de vir aqui", justificou.