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Aposentado é preso em Natal por ameaçar filho gay e praticar homofobia

Homofobia e violência familiar chocam Natal com prisão de pai que ameaçava matar filho LGBTQIA+
Aposentado é preso em Natal por ameaçar filho gay e praticar homofobia

Homofobia e violência familiar chocam Natal com prisão de pai que ameaçava matar filho LGBTQIA+

Em Natal, Rio Grande do Norte, um auditor fiscal aposentado de 65 anos foi preso pela Polícia Civil acusado de ameaçar de morte o próprio filho por conta da orientação sexual dele. A prisão preventiva foi realizada pela Delegacia Especializada de Combate a Crimes de Racismo, Intolerância e Discriminação (Decrid) e chamou a atenção para a gravidade da homofobia dentro de lares brasileiros.

As investigações indicam que as ameaças e a violência psicológica começaram em 2020, logo após o pai descobrir que o filho era gay. Desde então, o comportamento agressivo cresceu, chegando a um ponto crítico nas últimas semanas, quando o suspeito planejava comparecer a um evento familiar no interior do estado com a intenção de confrontar e agredir o filho, mesmo não sendo convidado.

Violência e homofobia explícita

Durante a ação policial, foram realizadas buscas na residência do aposentado com o auxílio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e do cão policial Aquilles, visando a apreensão de eventuais armas ilegais e a coleta de provas para garantir a segurança da vítima e da família.

Testemunhas descreveram o aposentado como uma pessoa extremamente violenta e com comportamento homofóbico. Um episódio marcante da abordagem foi a declaração do homem: “O cabra nasce homem e inventa de ser mulher. Aqui em casa não bebe água”, frase que escancara o preconceito e o desrespeito para com a identidade do filho.

Histórico de agressões e ameaças

Além das ameaças contra o filho, o suspeito já responde por outras ocorrências envolvendo agressividade, como ameaças de morte a um vizinho e perseguição a uma pessoa que o repreendeu por jogar lixo na rua. A prisão preventiva foi autorizada pela 15ª Vara Criminal de Natal, e as investigações continuam para apurar mais crimes relacionados.

Este caso reforça a urgência de combater a homofobia e a violência doméstica contra pessoas LGBTQIA+, destacando o quanto é fundamental o apoio às vítimas e a atuação firme das autoridades para garantir seus direitos e segurança.

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