A parada de Brasília desse ano esteve em novo endereço. Saiu da concentração no Eixão Sul (altura da 109) em direção à Esplanada dos Ministérios, clássico local de encerramento da manifestação. Com o novo trajeto, a parada acabou passando por mais áreas residenciais e com isso, atraiu um número maior de público e famílias. Em sua 10º edição, a parada mais politizada do país atraiu 25.000 pessoas.
Politizada
A parada de Brasília, até mesmo pelo seu clima político, adotou como tema central os dez anos da parada: “Passos que mudam a história”. Durante o percurso via se faixas que seguiam a linha dos dez anos da parada: “Governo do Distrito Federal respeite nos LGTB”, “Governo ARRUDA, o DF precisa do conselho de cidadania LGBT” e “Colabore com a causa arco-íris. Participe de uma entidade LGBT”.
Durante o percurso, Welton Trindade, presidente do Estruturação, ONG que organiza a passeata, gritava frases contra a homofobia e pedindo a isonomia de direito dos LGBT. O trio das lésbicas, o primeiro carro, era o único onde só havia mulheres. Elas pediam visibilidade para as causas lésbicas.