Em abril, o jornal russo Novaya Gazeta uma série de perseguições a homens supostamente gays que estariam acontecendo na Chechênia, uma das repúblicas da Federação russa. Governada pelo conservador Vladimir Putin, a Rússia é uma das nações mais intolerantes à diversidade sexual, chegando a haver no país uma lei que proíbe “propagandas” que incitem qualquer tipo de manifestação sexual contrária a heterossexualidade, para não “influenciar” as crianças a “se tornarem homossexuais”. Em recente entrevista, Putin disse, quando questionado sobre os direitos básicos à comunidade LGBT, que é seu “dever impedir o casamento gay”. “O casamento entre pessoas do mesmo sexo não produz nenhuma criança. Deus decidiu, e nós temos que nos preocupar com taxas de natalidade em nosso país. Mas isso não significa que haja perseguições contra qualquer um”, disse o chefe do Kremlin. “Não há situação como em alguns países muçulmanos, onde os homossexuais enfrentam a pena de morte. Não temos restrições ou assédio com base no gênero. Além disso, muitas pessoas explicitamente falam sobre sua orientação sexual não-tradicional. Mantivemos relações com eles e muitos deles conseguem resultados notáveis em suas atividades. Eles ainda recebem prêmios estaduais e ordens para suas conquistas”, continua. Sobre a adoção de crianças por casais homoafetivos, Vladimir Putin se disse contrário, por acreditar que “as crianças terão uma escolha mais livre quando se tornarem adultos se crescerem em uma família tradicional”. Com informações do site Pheeno