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Árbitro turco proibido de apitar jogos por ser gay

Um árbitro do futebol, que não teve o seu nome revelado, foi proibido de apitar uma competição local por ser gay, segundo noticiou o jornal turco Hurriyet. A publicação afirma que o caso pode parar no Supremo Tribunal Europeu de Direitos Humanos se a Turquia não se manifestar a respeito.

Segundo critério médico das condições de recrutamento para o serviço militar turco, homossexuais não podem se alistar e isso afeta a carreira de árbitro. O artigo 25 da lei arbitral da Federação Turca de Futebol indica que "quem está isento do serviço militar por razões de saúde não pode trabalhar como árbitro".

Com base no artigo, o Comitê Arbitral proibiu o árbitro de participar das competições oficiais. Segundo explicou Osman Avci, secretário-geral da Junta de Árbitros, o árbitro foi informado "sobre as normas que afetam a todos aqueles que ficam de fora do serviço militar".

O árbitro disse que tem enfrentado sérios problemas depois que o seu caso se tornou público. Chegou a declarar que pensa em mudar de cidade por conta de todo esse preconceito.

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