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Arcebispo de Uganda critica anulação da lei anti-gay e coloca LGBT na mira de novo

Embora muita gente tenha comemorado a anulação da lei anti-gay de Uganda, há pessoas que querem brigar contra a decisão. O arcebispo Stanley Ntagali, líder máximo da igreja anglicana, é um deles. E declarou que a homossexualidade deve, sim, ser considerada crime.

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Ele afirmou que a decisão de anular a lei, por ela não ter alcançado número suficiente de apoiadores exigido pela Constituição na votação do último ano, "é uma decepção para a igreja de Uganda, líderes religiosos e fieis".

"O tribunal da opinião pública já indicou claramente o seu apoio a lei", declarou o líder religioso na segunda-feira (4).

"Faço um apelo a todas as pessoas tementes a Deus e todos os ugandenses para permanecer comprometido com o apoio contra a homossexualidade", declarou o arcebispo, que coloca os LGBT na mira e espera que uma nova votação faça valer a lei anti-homossexuais.

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De acordo com o HuffingtonPost, líderes religiosos querem que homossexuais sejam condenados à prisão perpétua – mas que se opoem à pena de morte. Eles dizem que a homossexualidade é contra a ordem de Deus e conra as culturas as africanas.

Até agora, LGBT celebraram a anulação como um sinal de liberdade, mas analistas veem a questão como o início de uma longa batalha pelos direitos da diversidade sexual e de gênero no país.

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