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Argentina: Parlamentares pró-gays são pressionados pela Igreja Católica

O presidente da Vox Asociación Civil (entidade argentina que luta pelos direitos gays), Guillermo Lovagnini, disse que "há senadores que estão sendo pressionados pela hierarquia eclesiástica e por algumas instituições da Igreja Católica da cidade de Santa Fé", para que o projeto de união civil entre pessoas do mesmo sexo não seja aprovado em nível nacional.

Por conta disso, Guillermo pediu aos senadores da província que comecem a debater o projeto de lei da união estável, que já foi aprovado por unanimidade pela Câmara dos Deputados, mas ainda não chegou e nem foi tratado pela Câmara Alta. O ativista disse que é preciso fazer o debate para se esclarecer que não se trata de uma lei específica para gays, mas que abrange toda população, pois se trata de regularizar as uniões estáveis, sejam elas entre héteros ou homossexuais.

"É importante saber que não é uma lei para LGBT. É uma lei para todo mundo, é uma lei que vem para tapar um vácuo social aos casais que estão vivendo juntos e que necessitam de algum tipo de cobertura civil", disse Guillermo. Sobre o respaldo aos casais gays, Guillermo disse que é necessário que eles tenham algum tipo de proteção e que existe um exagero por parte dos religiosos.

"Essa lei visa tirar da invisibilidade 10% da população de Santa Fé. Há cerca de 200.000 gays, lésbicas e transexuais que não têm nenhum tipo de reconhecimento e que desejam ser cidadãos como todo mundo", clamou Lovagnini. O ativista denunciou ainda a perseguição que alguns senadores aliados estão sofrendo. "Há senadores que estão sendo pressionados pela Igreja Católica. Não me parece adequado a religião violar o sacramento do matrimônio, pois isso vai contra todos os ideais de amor proposto pela igreja", finalizou o ativista.

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