Ariana Grande levantou a bandeira pela saúde mental dos artistas, propondo que os contratos com gravadoras e estúdios de televisão incluam sessões de terapia como uma condição obrigatória. Em um episódio do podcast “WTF com Marc Maron”, a cantora expressou que a pressão enfrentada por jovens talentos na indústria do entretenimento pode ser avassaladora e que o suporte psicológico é essencial para lidar com as transformações drásticas que essa carreira acarreta.
“Quando você assina um contrato que muda sua vida de forma tão significativa, é fundamental que a terapia seja parte do acordo”, afirmou Grande. Ela compartilhou sua experiência pessoal, lembrando que começou a receber críticas sobre sua vida e imagem desde os 19 anos, o que levou a um desgaste emocional considerável.
Essa discussão se insere em um contexto mais amplo, onde outros artistas, como Chappell Roan, também têm levantado a voz sobre as condições de trabalho na indústria musical. Durante sua aceitação do Grammy como Melhor Novo Artista, Roan denunciou a falta de justiça nas condições laborais e a ausência de acesso a cuidados de saúde para os músicos.
Ambas as artistas concordam que as empresas devem encarar os artistas como empregados, oferecendo não apenas estabilidade financeira, mas também suporte emocional. Grande enfatizou que a fama traz uma vulnerabilidade inerente, e que essa fragilidade deve ser reconhecida e protegida pelas gravadoras e estúdios.
Essas propostas visam gerar um debate sobre a necessidade de reformular as estruturas de trabalho na indústria do entretenimento, priorizando o bem-estar emocional dos artistas e assegurando que suas carreiras não sejam comprometidas pela falta de apoio psicológico. As vozes de Grande e Roan são um apelo claro para que a indústria reconheça a responsabilidade que tem com aqueles que a alimentam com seu talento e criatividade.
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