Os artistas de drag de Tuscaloosa estão se manifestando contra a proposta de restrição de performances de drag no estado, que tem gerado polêmica e preocupações sobre a liberdade de expressão. O projeto de lei, conhecido como House Bill 67, foi introduzido na Assembleia Legislativa do Alabama em 2 de fevereiro de 2025, e é apresentado como uma questão de “direitos parentais”, visando proibir escolas e bibliotecas públicas de promover performances de drag na presença de menores sem o consentimento dos pais. Essa medida se alinha a uma tendência mais ampla em estados conservadores, que têm introduzido leis limitando ou proibindo performances de drag, baseadas na crença de que tais apresentações são inapropriadas para o público infantil.
Olivia Giselle, uma artista de drag que começou sua carreira em Tuscaloosa em 2018, expressou que a arte do drag a ajudou a lidar com questões de saúde mental, como depressão e ansiedade. Ela defende que a oposição à arte do drag se origina de um lugar de ódio e desentendimento, enfatizando a importância de permitir que as pessoas sejam elas mesmas, desde que não causem dano a ninguém.
Phillip Davis, que se apresenta como Phoenix Foxx, também comentou sobre o impacto do projeto de lei, afirmando que existem performances de drag adequadas para todas as idades, e que artistas devem ter a liberdade de se expressar da maneira que escolherem. Christian Peter, conhecido como Chipz Awhore, acrescentou que a ideia de proibições de drag é desalentadora e que tais restrições não apenas ameaçam a arte, mas também promovem preconceitos contra a comunidade queer.
Os artistas de drag de Tuscaloosa estão determinados a continuar sua arte, independentemente das ameaças legislativas. Eles afirmam que a expressão artística do drag é uma parte vital da cultura e da diversidade, e que continuarão a lutar por seu direito de se apresentar livremente. “Estamos aqui, somos queer, e não vamos a lugar nenhum”, declarou Giselle, reafirmando a resiliência da comunidade de drag em face da adversidade.
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