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Artistas LGBT+ Sob Pressão: O Impacto das Políticas Opressivas da Hungria nas Performances Internacionais

Artistas LGBT+ Sob Pressão: O Impacto das Políticas Opressivas da Hungria nas Performances Internacionais
Artistas LGBT+ Sob Pressão: O Impacto das Políticas Opressivas da Hungria nas Performances Internacionais

Recentemente, artistas LGBT+ de destaque, como Chappell Roan, estão sendo convocados a boicotar Hungria devido às políticas opressivas do governo contra a comunidade LGBT+. O ativista veterano Peter Tatchell, diretor da Peter Tatchell Foundation, fez um apelo urgente para que Roan e outros cantores queer, como Emeli Sandé e Alanis Morissette, cancelem suas apresentações programadas no país. Essa solicitação surge como resposta à recente proibição da marcha do Orgulho em Budapeste, marcada para o dia 28 de junho.

Tatchell enfatiza que as performances desses artistas podem ser manipuladas pelo governo autoritário da Hungria para criar uma falsa imagem de aceitação e inclusão. Ele destaca a importância da voz dos artistas, que não apenas encanta, mas também possui um poder significativo de influência. Em sua correspondência, ele menciona que a apresentação em Budapeste, apesar de ter sido planejada com boas intenções, pode ser utilizada pelo regime homofóbico para projetar uma imagem de normalidade.

Além disso, a Hungria aprovou recentemente uma lei que proíbe marchas do Orgulho, justificando a medida como uma forma de ‘proteger’ os jovens, o que inclui a autorização para o uso de tecnologia de reconhecimento facial para identificar e penalizar aqueles que desobedecerem a proibição. Essa nova legislação se soma à ‘lei de propaganda’ de 2021, que restringe qualquer representação ou promoção da homossexualidade para menores.

Tatchell alerta que a presença de artistas internacionais no país, sem uma crítica ao ambiente repressivo, pode inadvertidamente legitimar o governo que persegue a comunidade LGBT+. Ele ressalta que, ao se apresentarem, esses artistas têm a oportunidade de denunciar a negação da liberdade de expressão e do direito de protesto, oferecendo apoio à comunidade LGBT+ húngara que se encontra em situação crítica.

O apelo de Tatchell não é um boicote ao povo húngaro, mas sim uma resistência ao uso de eventos culturais para ‘lavar a imagem’ de um governo que reprime. A resposta dos artistas e figuras públicas diante dessa situação está sendo observada atentamente pela comunidade internacional LGBT+. Como afirma Tatchell, artistas como Emeli, Alanis e Chappell têm um grande poder de influência e suas vozes podem chamar a atenção global para a repressão na Hungria, oferecendo coragem àqueles que enfrentam a proibição de marchar por seus direitos.

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