Mikheil Kavelashvili, ex-jogador do Manchester City, foi nomeado presidente da Geórgia, e sua ascensão ao poder tem gerado controvérsias, especialmente devido às suas opiniões homofóbicas e pro-Rússia. A nomeação ocorreu após as disputadas eleições parlamentares de outubro, nas quais o partido pro-Rússia, Sonho Georgiano, reivindicou a vitória. Kavelashvili, que se destacou no futebol nos anos 90, rapidamente fez carreira na política georgiana, alinhando-se a uma postura que favorece a influência russa no país, que atualmente ocupa militarmente duas regiões georgianas.
Além de seus laços com a Rússia, Kavelashvili é um crítico feroz da comunidade LGBT+. Ele descreveu a homossexualidade como ‘uma ofensa à humanidade’ e acusou o Ocidente de tentar promover a aceitação dos direitos LGBT+. Sua retórica é alarmante, especialmente considerando que ele apoiou uma nova legislação na Geórgia que proíbe a ‘propaganda LGBT+’, permitindo que eventos do orgulho sejam banidos e restringindo a representação de pessoas LGBT+ em mídias como filmes e livros. Essa lei se assemelha a uma legislação similar na Rússia, que também limita severamente os direitos da comunidade LGBT+.
A União Europeia expressou preocupações sobre os direitos LGBT+ na Geórgia, alertando que a repressão desses direitos pode comprometer o processo de adesão do país ao bloco europeu. A mudança política e a retórica crescente contra a comunidade LGBT+ na Geórgia são um retrocesso significativo para os direitos humanos e a igualdade, levantando sérias questões sobre o futuro da diversidade e inclusão no país.
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