No dia 13 de fevereiro de 2025, a brutalidade da violência contra pessoas trans foi evidenciada com o trágico assassinato de Sam Nordquist, um jovem de 24 anos oriundo do Minnesota, nos Estados Unidos. Seu corpo foi encontrado em um campo no condado de Yates, em Nova York, envolto em sacos plásticos, após meses de sequestro e tortura. Sam havia viajado em setembro para encontrar uma mulher que conheceu online, mas acabou sendo capturado e submetido a um mês de abusos horríveis, incluindo espancamentos, privação de alimentos e água, além de humilhações extremas e agressões sexuais, algumas das quais foram forçadas a envolver crianças.
Sete indivíduos, com idades entre 19 e 38 anos, foram detidos e acusados de homicídio em primeiro grau, sequestro e conspiração, entre outras acusações. Entre eles, está Precious Arzuaga, a mulher com quem Sam acreditava que estava iniciando um relacionamento. O impacto do assassinato de Sam Nordquist ressoou fortemente em comunidades e organizações que lutam pelos direitos LGBTQ+, que expressaram preocupação com o crescente clima de hostilidade e discriminação contra pessoas trans nos EUA, exacerbado por políticas anti-trans, especialmente durante a administração de Donald Trump.
Embora a justiça ainda não tenha classificado este crime como um ato de ódio, procuradores o descreveram como um dos mais terríveis que já encontraram. Os acusados podem enfrentar prisão perpétua, sem possibilidade de liberdade condicional. Em memória de Sam, vigílias foram organizadas para aumentar a conscientização sobre a proteção das pessoas trans, em um momento em que a violência contra essa comunidade continua a escalar.
Neste contexto alarmante, nossas condolências se dirigem à família e amigos de Sam Nordquist, assim como a todas as pessoas trans que enfrentam o medo diariamente. É essencial que a sociedade se una para combater a violência e promover a aceitação, garantindo que todos, independentemente de sua identidade de gênero, possam viver com dignidade e segurança.
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