A violência contra a comunidade LGBT na Colômbia continua a ser alarmante, com o assassinato brutal de Sara Millerey, uma mulher trans de 32 anos, no dia 4 de abril de 2025, em Bello, uma cidade próxima a Medellín. Este crime horrendo, que incluiu agredidos físicos e um final trágico, destaca a crescente onda de violência motivada por ódio no país. Em 2025, já foram registrados 25 assassinatos de pessoas LGBT na Colômbia, evidenciando a necessidade urgente de ações governamentais para combater essa realidade. Gustavo Petro, o presidente da Colômbia, qualificou o incidente como um ato de fascismo, ressaltando que a eliminação violenta das diferenças humanas é uma prática inaceitável. Ele enfatizou que a sociedade deve se unir para defender a vida e a dignidade de todos, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero. Durante as cerimônias fúnebres de Sara, sua mãe expressou que a brutalidade do crime estava ligada à sua extroversão e à sua identidade trans. Essa tragédia não é um caso isolado, mas parte de um padrão de violência que precisa ser urgentemente enfrentado. O governo colombiano, junto a organizações de direitos humanos, está sob pressão para implementar políticas que garantam a segurança e a dignidade da comunidade LGBT, combatendo a discriminação e promovendo a igualdade. A luta por direitos iguais e pelo respeito à diversidade é um caminho que deve ser trilhado com coragem e determinação, para que casos como o de Sara Millerey não se repitam mais.
“Assassinato de mulher trans na Colômbia expõe onda alarmante de violência contra a comunidade LGBT”
"Assassinato de mulher trans na Colômbia expõe onda alarmante de violência contra a comunidade LGBT"