O imã Moegsien Hendricks, um defensor da comunidade LGBTQI+ e o primeiro imã abertamente gay do mundo, foi tragicamente assassinado no último sábado, 15 de fevereiro de 2025, enquanto participava de um casamento em Gqeberha, na África do Sul. O evento estava destinado a celebrar a união de um casal de mulheres, que enfrentaram rejeição por parte de imãs locais que se negaram a realizar a cerimônia. Em busca de um apoio inclusivo, a dupla recorreu a Hendricks, que se destacou por seu ativismo em prol dos direitos da comunidade LGBTQI+ e por liderar a fundação Al-Ghurbaah, que oferece suporte a muçulmanos que lidam com sua sexualidade e a fé.
De acordo com informações, Hendricks estava em um veículo com um motorista quando foi abordado por dois homens armados, que dispararam contra ele em plena luz do dia. A polícia investiga o caso, mas até o momento, o motivo do crime permanece desconhecido. As autoridades estão pedindo informações à comunidade para ajudar a esclarecer o assassinato.
O impacto de sua morte ressoa profundamente na comunidade LGBTQI+, que vê em Hendricks uma figura emblemática que desafiou normas e preconceitos em um contexto conservador. Com sua coragem e liderança, ele se tornou um símbolo de esperança para muitos que buscam aceitação e espaço dentro da fé muçulmana e da sociedade em geral. A perda de Moegsien Hendricks não é apenas uma tragédia pessoal, mas um golpe para todos aqueles que lutam por direitos iguais e pela dignidade das pessoas LGBTQI+ em todo o mundo.
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