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Assassinato do Primeiro Imã Abertamente Gay do Mundo Levanta Questões sobre Violência e Direitos LGBTQ+ na África do Sul

Assassinato do Primeiro Imã Abertamente Gay do Mundo Levanta Questões sobre Violência e Direitos LGBTQ+ na África do Sul
Assassinato do Primeiro Imã Abertamente Gay do Mundo Levanta Questões sobre Violência e Direitos LGBTQ+ na África do Sul

Muhsin Hendricks, reconhecido como o primeiro imã abertamente gay do mundo, foi tragicamente assassinado a tiros neste sábado, 16 de fevereiro de 2025, nas proximidades da cidade de Gqeberha, no sul da África do Sul. Segundo relatos da polícia local, o imã estava dentro de um veículo com outra pessoa quando foi abordado por um carro que bloqueou sua saída. Dois suspeitos, com os rostos cobertos, saíram do veículo e dispararam vários tiros contra o carro em que Hendricks estava, resultando em sua morte. A polícia confirmou que a investigação está em andamento e que o motivo do assassinato ainda não foi esclarecido. A autenticidade de um vídeo que supostamente mostra o ataque foi verificada pelas autoridades, que pediram que qualquer pessoa com informações se apresentasse.

A Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexuais (ILGA) expressou seu choque e condenação em relação ao assassinato, sugerindo que poderia ser um crime de ódio. Julia Ehrt, diretora executiva da ILGA, pediu que as autoridades realizem uma investigação completa, destacando a importância deste caso para a comunidade LGBTQ+. Hendricks, que se assumiu gay em 1996, liderava a mesquita Al-Ghurbaah em Wynberg, uma instituição que oferece um espaço seguro para muçulmanos queer e mulheres marginalizadas. Ele foi tema de um documentário de 2022 chamado ‘The Radical’ e havia expressado anteriormente preocupações sobre ameaças à sua vida, mas mantinha que sua autenticidade era mais importante do que o medo da morte.

A África do Sul, apesar de suas leis progressistas em relação aos direitos LGBTQ+, ainda enfrenta altos índices de violência, com uma das taxas de homicídio mais elevadas do mundo. Em 2024, mais de 28.000 assassinatos foram registrados até fevereiro, refletindo uma realidade alarmante que afeta não apenas a comunidade LGBTQ+, mas toda a população do país. O assassinato de Muhsin Hendricks não é apenas uma tragédia pessoal, mas um chamado à ação para que todos se unam contra a violência e a discriminação, reafirmando a necessidade de proteção e direitos iguais para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.

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