Um processo judicial foi movido contra a cidade de Albertville e seu corpo de bombeiros, alegando assédio sexual e discriminação. O autor da ação, Zachary Wilkins, afirma que foi alvo de xingamentos homofóbicos e comentários depreciativos desde que ingressou no departamento. Segundo o advogado de Wilkins, Eric Artrip, o cliente foi intimidado e hostilizado por suas características físicas, que não se encaixavam no estereótipo tradicional de masculinidade.
O processo, apresentado no dia 3 de dezembro, detalha episódios de assédio, incluindo mensagens de texto com ofensas como ‘Feliz Mês do Orgulho, enferrujado’. Wilkins sentiu-se impotente diante da situação, já que sua paixão pela profissão de bombeiro o motivou a relatar as agressões a um supervisor. A resposta do departamento foi convocar uma reunião em que foi dito que ‘o que acontece neste turno fica neste turno’.
Após relatar o assédio, Wilkins foi submetido a um exercício para o qual não estava preparado, resultando em uma lesão no tornozelo. Além disso, ele foi forçado a completar um percurso de obstáculos em um dia em que testou positivo para COVID-19. A situação culminou em uma escolha forçada entre se demitir ou ser despedido.
O advogado Artrip destacou que, embora esses comportamentos sejam frequentemente minimizados como brincadeiras, eles têm consequências reais e prejudiciais para aqueles que são alvo de tais abusos. A cidade e os membros do corpo de bombeiros não responderam a pedidos de comentários sobre a ação judicial. Esse caso levanta questões importantes sobre o respeito e a dignidade no ambiente de trabalho, especialmente para membros da comunidade LGBT, que frequentemente enfrentam discriminação e assédio em suas profissões.