McDonald’s enfrenta novas alegações de assédio em suas filiais do Reino Unido, com mais de 700 atuais e ex-funcionários se unindo a uma ação legal contra a empresa. Os trabalhadores, todos com 19 anos ou menos, alegam discriminação, homofobia, racismo e assédio. O CEO da McDonald’s no Reino Unido, Alistair Macrow, deve responder a perguntas de parlamentares sobre direitos trabalhistas. As alegações envolvem mais de 450 restaurantes da rede e incluem relatos de comportamentos inaceitáveis, como pedidos de favores sexuais em troca de turnos e assédio homofóbico. Um funcionário de 19 anos afirmou ter sido alvo de comentários homofóbicos e intimidado por gerentes, enquanto outro ex-funcionário, Matt, relatou bullying por ter uma deficiência de aprendizagem e condição ocular. Os advogados da Leigh Day ressaltaram que os membros mais jovens da equipe podem ter direito a reivindicações, mesmo sem terem sido diretamente assediados, devido à cultura de conduta inadequada. Paul Nowak, secretário-geral do Congresso dos Sindicatos, destacou que a investigação revela como o assédio sexual e a insegurança no trabalho podem coexistir. O modelo de franquias da McDonald’s significa que os gestores locais são responsáveis pela contratação, e cerca de 89% dos trabalhadores no Reino Unido estão sob contratos de zero horas, criando um desequilíbrio de poder que pode deixar os empregados vulneráveis a chefes predadores. Em resposta, a McDonald’s afirmou que tomou medidas significativas para melhorar a segurança no local de trabalho e que incidentes de assédio são inaceitáveis, sendo investigados rapidamente. Uma pesquisa anônima recente revelou que 92% dos funcionários se sentem confortáveis para relatar problemas. A empresa oferece opções de contratos com ou sem garantias de horas, visando atender às necessidades de sua força de trabalho jovem.
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