Sempre que o bareback é tema de alguma matéria no A Capa – e provavelmente em outros meio de comunicação – a polêmica é certa. Para quem ainda não sabe, o termo é usado para designar grupos de pessoas (principalmente entre gays) que têm fetiche pelo sexo sem camisinha e não se importam de correr o risco de contrair Aids. Aliás, a probabilidade de se tornar soropositivo funciona como um fetiche a mais. Vide as "conversion parties", onde a ideia é transar e se tornar um "convertido", no caso, soropositivo.
No mais, a expressão bareback se disseminou no final dos anos 90 pelos Estados Unidos e Europa e acabou por ser usada para qualquer relação sexual onde não há o uso da camisinha. E o que isso tem a ver com o cinema pornô gay? Logo que a Aids surgiu a indústria do pornô gay foi a primeira a adotar camisinhas em seus filmes, ao contrário da maioria das produções héteros, que até hoje não usam preservativos em suas filmagens. Porém, nos últimos anos surgiu uma nova categoria do cinema pornô gay: as produções bareback, principalmente no Leste Europeu.
Quando surgiram, essas produções eram restritas ao underground europeu e norte-americano. Hoje isso mudou e até no Brasil já pipocam produções com o tema do bareback. Sendo assim, qual é o impacto disso na vida dos gays? Estes ficam mais expostos ao HIV? O bareback vai dominar o mercado mainstream do pornô gay? Essas perguntas e outras serão debatidas hoje, a partir das 19h, na Associação da Parada Gay de São Paulo. O espaço é aberto para todos que desejarem participar.
Confira reportagem do A Capa sobre o bareback aqui.
Serviço:
Tema: O bareback e o cinema pornô gay
Onde: APOGLBT – Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais
Horário: 19 horas
Endereço: Praça da República, 386 – Sala 22 – Centro
São Paulo, SP
Tel.: (11) 3362-8266