A The Gay Football Supporters’Network (Rede de Apoiadores do Futebol Gay) já avisou que promete boicotar a Copa do Mundo de 2022 no Catar.
Na semana passada, a Fifa escolheu as próximas duas sedes do mundial: antes do Catar, o campeonato será realizado na Rússia, em 2018. Para a associação, a causa do boicote é que o Catar é um país homofóbico. De fato, no país de maioria muçulmana a homossexualidade é ilegal e pode ser punida com até 5 anos de prisão.
"Condenamos fortemente a decisão da Fifa e vamos liderar um boicote LGBT a todas as atividades associadas à Copa do Mundo de 2022", disse a organização em comunicado. "Ao organizar o campeonato no Catar, o presidente da Fifa, Sepp Blatter, está alienando milhões de fãs LGBT do futebol em todo o globo que não se sentirão bem-vindos em um país homofóbico onde poderão ser presos apenas por serem quem são."
A escolha da Rússia também foi criticada por ativistas, entre eles o inglês Peter Tatchell. Como se sabe, o país também está no ranking dos mais intolerantes – por exemplo, o prefeito da capital, Moscou, proibiu diversas vezes a Parada Gay na cidade.