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Associação oficial do futebol argentino vai apoiar Mundial Gay em Buenos Aires

A Associação do Futebol Argentino (AFA) vai apoiar o Mundial de Futebol Gay e Lésbico, que ocorre entre os dias 23 e 29 de setembro em Buenos Aires. Julio Grondona, presidente da entidade, disse na última quinta-feira que “a organização sob meu comando oferece total apoio à realização do Mundial”.

César Cigliutti, presidente da Comunidade Homossexual Argentina (CHA), com quem Grondona acertou a parceria, conta que a AFA vai apoiar a competição com árbitros e também com um campo para a realização da final.

“Ele me disse que vai pessoalmente à final porque se diz identificado com a luta contra o preconceito”, disse César.

Canarinhos de fora
O Brasil não participará do evento. De acordo com Cláudio Nascimento, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), as entidades que representam o futebol no País sequer cogitaram a possibilidade de escalar uma seleção.

O único time brasileiro formado por jogadores gays, o Roza Futebol Clube, do Rio de Janeiro, foi extinto há pouco tempo.

Cidade mais simpatizante
Cerca de 500 atletas homossexuais são esperados para o 1° Mundial de Futebol Gay da América Latina. A cidade de Buenos Aires foi escolhida pela Associação Internacional de Futebol Gay e Lésbico (IGLFA, na sigla em inglês) por ser considerada a cidade mais gay-friendly da América Latina, a primeira a legalizar uniões entre pessoas do mesmo sexo.

Para Tomás Gómez, da IGLFA, “além de respeitar a orientação sexual e as relações do mesmo sexo, Buenos Aires é uma cidade alegre e mais atrativa para este tipo de evento”.

As regras da competição serão as mesmas do futebol “hétero” e terá terá quatro categorias, com times de 11 e 7 jogadores.

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