A Associação Bauru Pela Diversidade pediu nesta semana aos órgãos competentes de Bauru que apurem rigorosamente a morte da travesti de 23 anos, assassinada com cinco tiros na madrugada do último domingo (08).
Com o nome de registro de Josimar Ferreira Severino, a travesti era conhecida como Safira e morreu com três tiros no peito e um na cabeça, na região central da cidade. Ao ouvir os disparos, vizinhos ligaram para o 190. O suspeito pelo crime fugiu. Safira chegou a ser socorrida pelo SAMU (Serviço Móvel de Urgência), mas não resistiu.
Para Markinhos Souza, presidente da Associação de Bauru pela Diversidade, “mesmo em homicídios onde travestis ou gays estão envolvidos com drogas, devem sim ser classificados como crimes homofóbicos, pois as vítimas foram empurradas para a marginalidade. O fato de serem gays ou travestis se tornam ainda mais vulneráveis à violência”, declarou.