Professora e esposa são vítimas de agressões verbais em fila de caixa; polícia registrou ocorrência
Em um episódio triste e revoltante, duas mulheres foram vítimas de um ataque homofóbico dentro de um supermercado no bairro Nova Suíça, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A violência verbal aconteceu enquanto elas aguardavam na fila do caixa, quando um homem identificado como Paulo Henrique Mariano Cordeiro, de 35 anos, proferiu insultos ofensivos e preconceituosos.
A professora, que estava acompanhada de sua esposa, foi chamada de forma agressiva e humilhante pelo agressor, que usou termos depreciativos como “sapatão filha da puta”. Além disso, ele debochou da situação ao perceber que estava sendo filmado, fazendo gestos de provocação para as vítimas.
O relato da vítima: medo e revolta
Gabriela Lopes, de 38 anos, uma das mulheres atacadas, compartilhou o impacto que a situação causou. Ela afirmou que foi pega de surpresa e que ficou muito assustada, sobretudo por pensar em seu filho, que presenciou tudo. “Ali ele começou a me insultar com palavras homofóbicas horríveis, dizendo que era para eu virar homem”, revelou Gabriela.
Além dos insultos, Gabriela contou que a esposa do agressor também entrou na cena de agressão, empurrando seu carrinho enquanto aguardavam na fila, aumentando ainda mais o desconforto e o constrangimento.
Ação da polícia e a importância do boletim de ocorrência
Policiais que estavam próximos ao supermercado foram acionados e registraram um boletim de ocorrência para documentar o crime de homofobia. Essa medida é fundamental para que casos como esse sejam investigados e para que as vítimas tenham respaldo legal na busca por justiça.
Infelizmente, episódios de homofobia ainda são frequentes e causam danos profundos à comunidade LGBTQIA+. É urgente que a sociedade se una para combater o preconceito e garantir o respeito e a segurança para todas as identidades.
Um chamado à reflexão e à solidariedade
Esse ataque homofóbico em Belo Horizonte nos lembra que a luta por direitos e igualdade continua sendo necessária. É fundamental apoiar as vítimas, denunciar agressões e promover uma cultura de acolhimento e respeito. Cada um de nós pode fazer a diferença para que cenas como essa se tornem cada vez mais raras e, quem sabe, desapareçam de vez.
No combate à homofobia, a visibilidade, a educação e o diálogo são ferramentas poderosas para transformar o ambiente social em um espaço seguro e inclusivo para todas as pessoas, independentemente de sua orientação sexual ou identidade de gênero.