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Ataque Homofóbico em Cañuelas: Incêndio em Casa de Casal de Mulheres Lésbicas Levanta Questões sobre Segurança e Discurso de Ódio na Argentina

Ataque Homofóbico em Cañuelas: Incêndio em Casa de Casal de Mulheres Lésbicas Levanta Questões sobre Segurança e Discurso de Ódio na Argentina
Ataque Homofóbico em Cañuelas: Incêndio em Casa de Casal de Mulheres Lésbicas Levanta Questões sobre Segurança e Discurso de Ódio na Argentina

No dia 31 de janeiro de 2025, um ataque homofóbico em Cañuelas, na Argentina, chocou a comunidade. Um homem identificado como Orlando Alcides Lutz Fogar incendiou a casa de uma casal de mulheres lésbicas, que enfrentavam constantes ameaças por sua orientação sexual. Felizmente, as vítimas e sua filha não estavam em casa durante o ataque, que ocorreu nas primeiras horas da manhã. As mulheres relataram que Lutz Fogar as espiava e as assediava, fazendo gestos obscenos e criando um ambiente de medo que as forçou a se afastar de sua casa, onde se mudaram em 2021 após a pandemia.

O assédio começou quando as mulheres intercederam em defesa de outra casal lésbica que também estava sendo intimidada por Lutz Fogar. Em resposta, o homem intensificou sua perseguição, usando binóculos para observar suas atividades e até mesmo colocando fogo em postes de luz, colocando em risco a vizinhança.

A situação culminou em um incêndio, após uma ordem de restrição judicial que Lutz Fogar desrespeitou. Câmeras de segurança mostraram o homem entrando na propriedade com um galão de gasolina. O incêndio destruiu completamente a casa da família, deixando-as sem abrigo. Uma vizinha, que também foi ameaçada pelo agressor, expressou sua indignação: “Duas mães com uma criança de cinco anos perderam tudo. Felizmente, não estavam em casa, mas agora estão desabrigadas.”

Esse ato de violência ocorreu apenas dias depois de um discurso do presidente Javier Milei, que fez comentários depreciativos sobre casais homossexuais, o que gerou uma onda de protestos e uma marcha em defesa dos direitos LGBTQ+ marcada para o próximo sábado. Uma das vítimas comentou sobre a relação entre as declarações do presidente e a violência que enfrentaram: “Esses discursos de ódio incitam pessoas a agir de forma violenta, acreditando que não haverá consequências.”

As mulheres convocaram a comunidade a se unir na marcha antifascista, destacando que os direitos LGBTQ+ não são negociáveis e que suas vidas têm valor. Elas pediram por justiça e que o agressor enfrente as consequências de seus atos. O caso ressalta a urgência de combater a homofobia e proteger os direitos da comunidade LGBTQ+ em um ambiente que, muitas vezes, ainda é hostil.

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