O ativista LGBT Andreï Kotov, que dirigia uma agência de viagens voltada para a comunidade LGBTQIA+, foi encontrado morto em uma prisão na Rússia. Kotov havia sido acusado de ‘atividades extremistas’ por organizar viagens para pessoas LGBT+, um ato que se tornou alvo de repressão no país. Desde 2023, a Rússia proibiu o que considera o ‘movimento internacional LGBT’, permitindo ações judiciais contra aqueles que se opõem a essa política. A ONG de direitos humanos OVD-Info informou que, segundo o advogado de Kotov, ele teria se suicidado durante a detenção. No entanto, a organização afirma que ele havia relatado ter sofrido agressões durante sua prisão. Este trágico evento destaca a crescente perseguição e violência contra a comunidade LGBT+ na Rússia, onde o governo tem intensificado sua campanha ultraconservadora, alegando que as normas ocidentais são decadentes. A situação dos direitos humanos na Rússia continua a ser preocupante, especialmente para as minorias sexuais, que enfrentam discriminação e repressão cada vez mais severas.
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