Em um ato de protesto inusitado realizado em Londres, ativistas do coletivo “Everyone Hates Elon” destruíram um carro Tesla Model S, avaliado em US$ 79.990, utilizando marretas ao som da famosa canção “Hit Me Baby One More Time” da cantora Britney Spears. O evento, que ocorreu na quinta-feira, 10 de abril de 2025, foi uma performance política destinada a chamar a atenção para o avanço da extrema-direita e a crescente desigualdade de riqueza sob a administração de Elon Musk, que atualmente faz parte do governo de Donald Trump nos Estados Unidos.
Antes de ser destruído, os ativistas garantiram que a bateria do veículo foi removida e encaminhada para reciclagem. O carro, agora danificado, será leiloado, e toda a renda será destinada a instituições de caridade, especialmente bancos alimentícios. O grupo descreveu a ação como uma “performance colaborativa”, permitindo que qualquer participante usasse marretas e tacos de beisebol para se juntar ao protesto, enfatizando que a terapia emocional pode ser cara, mas quebrar um carro é um ato acessível de libertação e protesto.
A motivação por trás da performance não se limitou apenas a criticar Musk; pôsteres do evento compararam bilionários como Jeff Bezos e Mark Zuckerberg a “parasitas econômicos” que devem ser “exterminados” através da taxação de suas fortunas. O coletivo pretendeu, assim, proporcionar aos londrinos uma forma de expressar sua indignação contra a opressão e os excessos do capitalismo, promovendo uma resposta coletiva ao crescente descontentamento social.
Esse tipo de protesto não é uma novidade, mas a escolha de uma figura pública como Musk, um símbolo do capitalismo moderno, para ser o alvo de tal ação, ressalta a insatisfação crescente com a desigualdade social e as políticas que favorecem os mais ricos em detrimento dos mais pobres. Com o leilão do carro, o coletivo espera não apenas arrecadar fundos para causas sociais, mas também gerar um debate mais amplo sobre as consequências das políticas que perpetuam a desigualdade e a opressão.
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