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Ativistas gays fazem abaixo-assinado para Avon não vender livros do pastor Silas Malafaia

Ativistas LGBTs criaram um abaixo-assinado para que a empresa de cosméticos Avon não comercialize em seu catálogo de produtos os livros do pastor homofóbico Silas Malafaia.

Velho inimigo da comunidade, Malafaia chegou a dizer que os LGBT quer criar uma “ditadura gay” no Brasil. A editora do pastor, que distribui vários títulos para todo o país, trouxe o livro “A estratégia: o plano dos homossexuais para transformar a sociedade’’, escrito pelo também pastor Louis Sheldon.

A obra, que denigre os homossexuais com argumentos infundados, é vendida pela Avon, o que provocou a revolta dos consumidores.
“É um disparate, portanto, que uma empresa que declara acreditar em ações transformadoras e lutar pela promoção da igualdade entre gêneros, disponha-se a comercializar livros do pastor Silas Malafaia”, diz o texto do abaixo-assinado.

De acordo com os criadores da petição, a campanha não é contra a marca, mas sim um apelo para que a empresa reveja o seu catálogo.
“O motivo é o fato de a empresa disponibilizar em seu catálogo mais de 400 títulos de livros de Silas Malafaia. (…) O livro escrito pelo pastor Louis Sheldon é uma proposta pseudo-científica contra a causa LGBT”.

Em resposta, a Avon declarou que tem “como um de seus mais importantes pilares o respeito à diversidade, em todos os seus aspectos, e busca atender de forma ampla e democrática aos consumidores de mais de 100 países, oferecendo uma ampla variedade de cosméticos e outros produtos – entre eles os livros -, para atender à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida”.

A marca de cosméticos disse ainda que não cabe a ela questionar posicionamentos religiosos, políticos ou ideológicos dos autores de livros. “Mas estamos sempre atentos a opiniões e pontos de vista como os seus, que serão considerados por nossa equipe para aperfeiçoar nossa seleção”, declarou.

Enquanto isso, o pastor Silas Malafaia continua pedindo a ajuda de seus seguidores no Twitter para que mandem e-mail à AVon pedindo para que a marca não ceda à “pressão dos homossexuais”.

“Nova perseguição contra mim dos ativistas gays. Estão pressionando a Avon para não comprarem mais os meus livros, dizendo que sou homofóbico”, escreveu o pastor em sua página no microblog.

E se você deseja que Malafaia não saia vitorioso nessa campanha, acesse aqui o link da petição e assine.

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