Acontece desde segunda-feira (08) o II Seminário de Segurança Pública LGBT na cidade do Rio de Janeiro. O objetivo do encontro é promover um diálogo entre o poder público com foco na questão da segurança em parceria com a sociedade civil organizada e produzir políticas para a comunidade LGBT.
O Secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, considera o evento "um marco histórico" que "deve ser admirado por assumir uma causa impopular. "Devemos ter em mente que a democracia antes de ser um regime da maioria, é um regime das minorias", comentou.
Estiveram presentes na mesa de abertura o Secretário Municipal de Turismo, Antônio Pedro; o Diretor adjunto de Departamento de HIV/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa; a Secretária de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da SEDH, Lena Peres; e a Subsecretária de Ensino e Programa de Prevenção da Secretaria de Estado de Segurança Pública do RJ, Jéssica Oliveira.
Quem também marcou presença na abertura do evento foi o Superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos da Secretaria do Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do RJ, Claudio Nascimento. "É uma honra para o Rio receber, pelo segundo ano consecutivo, o Seminário de Segurança Pública para LGBT. O evento confirma que a conjugação política-LGBT-polícia é possível", disse Claudio.
Nesta terça-feira (09), houve uma homenagem a Angélica Ivo, mãe de Alexandre Ivo, que foi assassinado brutalmente por conta de intolerância. Hoje, Angélica trava batalha judicial para que se prenda os responsáveis. Segundo Marco Duarte, primo de Angélica, as pessoas se emocionaram e, no fim da homenagem, foram se solidarizar com a mãe.
O II Seminário de Segurança Pública LGBT segue até esta quinta-feira (11), no Hotel Guanabara.