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Ativistas pró-LGBT se dividem ao declarar voto do segundo turno; saiba

Faltam 10 dias para o segundo turno das eleições para Presidência do Brasil. E, diante de candidatos um pouco distantes da pauta LGBT, Dilma Rousseff e Aécio Neves, o A CAPA foi conferir em quem os militantes pró-diversidade declararam o seu voto.

Enquanto alguns manifestaram voto nulo, bem como a então candidata Luciana Genro (PSOL), a transfeminista Daniela Andrade e o ativista Gustavo Don, da página "Beijos para Feliciano", outros decidiram se posicionar em um dos presidenciáveis.

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O deputado federal eleito Jean Wyllys, ao contrário do PSOL, partido que preferiu se abstiver de apoio, declarou voltar em Dilma. "O muro não é meu lugar (…) Mesmo com todas as críticas que faço aos governos do PT, a memória da época do tucanato me lembra o quanto tudo pode piorar".

Ele afirmou que entrou com em contato com a coordenação de Dilma para antecipar a posição e cobrar um compromisso com as agendas.

Luis Mott, fundador do Grupo Gay da Bahia, declarou apoio a Aécio Neves e disse que o governo do PT não fez nada a favor dos gays. "Aécio é simpatizante e aliado da cidadania LGBT", disse ele, salientando que o candidato implementou o Centro de Referência em Belo Horizonte e declarou apoio ao casamento gay.

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Mott também enviou uma carta reivindicando 12 direitos LGBT que estão sendo esquecidos.

A cartunista Laerte Coutinho manifestou apoio à Dilma em uma de suas tirinhas. Ela diz em primeira pessoa: "No primeiro turno votei na Luciana Genro. Agora vou votar na Dilma. Este governo, mesmo com tudo o que critico beneficia os que antes viviam na miséria e no desamparo. Acho que essa não é do Aécio".
 


Luis Motti vai de Aécio. Laerte Coutinho vai de Dilma
 

O ativista Beto de Jesus também afirma votar em Dilma porque não quer ver o PSDB governando o país. "Não quero vê-lo fazer as suas políticas sem escala e que não prioriza as famílias mais pobres. (As pautas LGBT) precisam melhorar, mas não posso votar pensando apenas no meu umbigo. Preciso pensar num projeto para o Brasil".

Já o então candidato à Presidência Eduardo Jorge (PV) – que também defende a pauta LGBT – declarou apoio a Aécio. "O PV não se omite. Estamos indicando que o Aécio é o melhor para o país. Mas com dois elementos importantes: o crítico e o de independência. É crítico porque não vamos arriar as bandeiras que levantamos no primeiro turno e independente porque não estamos pedindo nada".

O ativista Gui Tronolone, da Diversidade Tucana, diz que vota em Aécio por três motivos: “Ele tem história de políticas públicas para LGBT em Minas, tem o melhor programa de governo para LGBT desde o começo da campanha. E vejo o Governo da Dilma com uma postura nefasta à população LGBT, vetando, por exemplo, duas políticas públicas para o grupo. A vida das LGBT precisa mudar, e com Dilma não muda”. 

E, você, em quem vai votar? 

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