Gabriel Stauffer abriu o coração sobre seu conflito interno e a importância da aceitação familiar na comunidade LGBTQIA+
Gabriel Stauffer, conhecido por sua atuação marcante como Gustavo na primeira fase do remake da novela Pantanal, compartilhou uma história profunda de autodescoberta e transformação familiar que ressoa especialmente com a comunidade LGBTQIA+. O ator revelou que se afastou da igreja evangélica após seu pai, o jornalista Sérgio Wesley, assumir sua homossexualidade para a família.
O impacto de uma revelação inesperada
Em uma entrevista sincera no podcast Retrato Gravado, Gabriel relembrou o momento que o deixou profundamente confuso: “Como um Deus — pai de todos — poderia preparar um inferno para o meu pai? Como eu poderia acreditar em um Deus que condena meu pai e tantas outras pessoas a um sofrimento eterno?” Essas dúvidas fizeram o artista questionar sua fé e o levaram a se afastar da igreja, buscando um amor incondicional e real dentro da própria família.
Amor incondicional como base de aceitação
O ator destacou que hoje prefere amar seu pai exatamente como ele é, assim como ama sua mãe, irmã e sobrinhos. Gabriel também contou que seu pai só revelou sua orientação sexual aos filhos após uma cirurgia quase fatal em 2017, um momento que foi tanto impactante quanto libertador para eles.
“Foi muito especial e importante para mim. Hoje fico grato pelo meu pai ter conseguido falar isso para a gente, em uma sociedade ainda machista e preconceituosa. Para um homem mais velho assumir sua verdade diante da família e da sociedade é um passo corajoso e necessário”, afirmou Gabriel.
Uma mensagem para a comunidade LGBTQIA+
A trajetória de Gabriel Stauffer e seu pai evidencia as dificuldades e os desafios enfrentados por homens gays, especialmente em contextos familiares e religiosos conservadores. Essa história reforça a importância da empatia, da aceitação e do amor incondicional para que todos possam viver suas verdades com dignidade e respeito.
Para a comunidade LGBTQIA+, o relato do ator é um convite à reflexão sobre os próprios vínculos familiares e a urgência de construir espaços seguros, onde a diversidade seja celebrada.
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