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Através do Espelho:Por que o sexo exerce tanto fascínio?

Olá, meninas! Estou iniciando essa coluna, intitulada “Através do Espelho”, e nela vou falar de assuntos variados, priorizando temas como maternidade e toda sua abrangência, direitos e igualdade, relacionamento e, claro, o tão clamado sexo. Até porque ninguém é de ferro, né?

Todo mundo nasce por meio de um ato sexual, direto ou indireto, as pessoas aprendem a diferenciar meninos de meninas, na escola existe a limitação do certo e do errado, a mídia fala abertamente sobre o assunto. Pessoas em mesas de bar, entre amigos, contam suas “façanhas”, motéis surgem aos montes pelas cidades, sex shops, casas de lazer adulto lotam ruas das principais capitais.

Baladas sugestivas e inclinativas à lascívia alheia, roupas e acessórios encontrados inclusive em magazines e supermercados. Enfim, a luxúria invade a mente, ainda que dos mais puritanos, não tem como viver atualmente, aliás, nem antigamente, sem que ainda por alguns minutos a libido seja direcionada para essa palavrinha tão pequena, mas de assustador poder.

Sexo, todo mundo faz ou ainda vai fazer. Todo mundo fala, todo mundo sente, todo mundo deseja, e ainda hoje, diante de tanta liberação, o assunto ainda é limitado no viés do certo e do errado, como se existissem boas maneiras de praticá-lo. Aliás, sexo e boas maneiras não são sinônimos, são antônimos.

Não existe boa educação no ato sexual. “Querida, por favor, afaste suas coxas que eu gostaria de encostar minha boca em seu órgão sexual”. Na boa, abra as pernas! Educação deixo para meu local de trabalho, existe respeito aos limites alheios, mas entre quatro paredes, num quarto de motel, no sofá da sua casa, no chão da sala, na cozinha, ou mesmo ao ar livre, numa balada lotada, num ônibus em plena estrada, no carro em frente a uma igreja, na areia da praia, num banheiro de festa, no cinema, numa casa de swing, a dois, a três, em grupo… não importa, entre pessoas e sexo, vale o respeito e isso nada tem haver com boa educação. Então por que não falamos de uma vez, abertamente, tiramos a máscara do puritanismo e escancaramos o peito e as pernas?

Sim. Sexo é verdade, é entrega, é loucura, é amor ou apenas o bom e o velho tesão e, para falar dele, não existem meias-palavras. Pretendemos falar de uma forma franca, direta e por isso mesmo, sem rodeios, sobre esse delicioso e prazeroso assunto.

Próximo tema: Até onde vai o seu limite? Perguntas e questionamentos serão bem-vindos!

*Patty Gra é formada em Direito e Artes Cênicas, típica nativa de escorpião com ascendente em touro. Ciumenta e impulsiva. Adora praticar esportes, é amante de escalada esportiva, rafting, canoning, rapel e aficcionada por mergulho.

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