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Atriz lésbica iraniana poderá ser morta se deportada

A atriz iraniana Kiana Firouz, 27, luta para conseguir asilo na Inglaterra porque teme que será morta se voltar ao seu país.

Firouz começou a carreira em Teerã com o objetivo de dar voz às lésbicas no Irã. Há dois anos, ela se mudou para a Inglaterra para estudar, mas autoridades iranianas descobriram seu trabalho e a polícia secreta passou a persegui-la.

No Irã, a homossexualidade é ilegal e punida com pena de morte. Na Inglaterra, Firouz teve seu pedido de asilo negado e ouviu a recomendação que precisava ser “discreta” quanto a sua sexualidade se não quisesse ser perseguida.

Em comunicado, a atriz, que estrela no filme “Cul de Sac”, que aborda a homossexualidade no Irã, disse que tem medo de ser deportada: “A homossexualidade é um pecado e ofensa no Irã e sujeita a punições cruéis. Lésbicas podem ser punidas com até 100 chibatadas. Se o ato foi repetido três vezes, somos punidas com a pena de morte.”

A advogada que representa Kiana Firouz disse que vai apelar da decisão do Departamento de Imigração, argumentando que a atriz é conhecida em seu país e que por esse motivo corre o risco de ser perseguida e deportada.

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