A autora de “Bridgerton” rebate críticas sobre romance queer e mudança de gênero na trama
A renomada autora Julia Quinn, conhecida por sua mundialmente famosa série “Bridgerton”, recentemente se defendeu contra as críticas recebidas por incluir um romance queer e elementos de troca de gênero em suas histórias. A série, que foi adaptada para a televisão e se tornou um fenômeno global, tem sido amplamente elogiada por sua inclusão e diversidade. No entanto, algumas mudanças na narrativa original, especialmente aquelas relacionadas à representação LGBTQ+, geraram uma reação mista do público.
Quinn, que tem sido uma defensora da inclusão e diversidade desde o início de sua carreira, explicou que as adaptações e variações em suas histórias são um reflexo do mundo moderno e da necessidade de representar diferentes tipos de amor e identidade. “A literatura e o entretenimento têm o poder de influenciar a sociedade e promover a aceitação”, afirmou a autora, destacando que a inclusão de personagens queer não é apenas uma tendência, mas uma realidade que deve ser celebrada.
O romance queer e a troca de gênero em “Bridgerton” foram introduzidos para oferecer mais representatividade e espelhar a diversidade do mundo real. Quinn enfatizou que, embora a série seja ambientada no período da Regência, as questões de gênero e sexualidade são atemporais e universais. “A verdadeira essência do romance é o amor, e o amor não conhece fronteiras”, declarou ela.
A autora também abordou as críticas específicas sobre a adaptação televisiva, que introduziu personagens e enredos não presentes nos livros originais. Quinn defendeu as escolhas criativas dos roteiristas e produtores, afirmando que a adaptação para a TV permitiu explorar novas dimensões e histórias, enriquecendo o universo de “Bridgerton”. Ela acredita que essas mudanças não apenas mantêm a série relevante, mas também fornecem uma plataforma para vozes que tradicionalmente têm sido marginalizadas.
Os fãs de “Bridgerton” em todo o mundo, incluindo o Brasil, têm mostrado um apoio vigoroso às decisões inclusivas da série, destacando a importância de ver diferentes formas de amor e identidade refletidas nas telas. A inclusão de um romance queer e elementos de troca de gênero são vistos como passos positivos na direção de uma maior aceitação e compreensão.
Com a próxima temporada de “Bridgerton” prevista para estrear em breve, Julia Quinn continua comprometida com a diversidade e a inclusão em suas histórias. Ela espera que sua obra inspire outros autores e criadores a abraçar a diversidade e a representar a riqueza das experiências humanas em suas narrativas.
