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Autora de ‘Harry Potter’, J.K. Rowling é acusada de transfobia em comentário no Twitter

J.K. Rowling

Foto: reprodução

A escritora J.K. Rowling, da série Harry Potter e dos romances policiais que assina com o pseudônimo Robert Galbraith, tem sido acusada de transfobia após alguns comentários que fez no Twitter no último fim de semana.

A inglesa de 54 anos debochou do uso do termo “pessoas que se menstruam” no tweet que divulga um texto opinativo cujo título é “Criar um mundo pós-covid-19 com mais igualdade para pessoas que menstruam”.

“‘Pessoas que menstruam’? Tenho certeza de que há uma palavra para essas pessoas”, escreveu Rowling na plataforma, ao compartilhar o artigo. Em seguida, ela escreveu palavras inventadas por ela que se parecem com “women” (“mulheres”, em tradução para português). Logo vieram críticas de que a autora estaria sendo transfóbica.

Em uma sequência de tweets, Rowling explicou em detalhes o que pensa sobre o assunto. “Se o sexo não é real, então não há atração entre pessoas do mesmo sexo. Se sexo não é real, a realidade vivida por mulheres globalmente é apagada”, argumentou.

“Eu conheço e amo pessoas trans, mas apagar o conceito de sexo remove a habilidade de muitos discutirem suas vidas substancialmente. Não é ódio dizer a verdade.”

A escritora continuou dizendo que respeita os direitos das pessoas trans de viverem bem como for “autêntico” e “confortável” para elas e afirmou que “marcharia” com elas em casos de discriminação com base em transfobia. “Ao mesmo tempo, minha vida foi formada por ser mulher [cisgênero]”, ponderou.

Pegou mal. Rowling continuou a ser criticada – inclusive, foi alvo de ataques misóginos.

A personalidade trans Amrou Al-Kadhi, colunista da revista Attitude, acusou Rowling de “vomitar” uma “mitologia comum”.

“Pessoas trans não são um coletivo ideológico tentando apagar o conceito de sexo biológico. Pessoas trans são 0,6% da população cuja identidade de gênero não combina com o sexo que lhes foi designado ao nascer, e estão apenas tentando viver.”

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