Um passo importante foi dado para a comunidade LGBT na Argentina: homens homossexuais foram autorizados nesta quarta-feira (16) a doar sangue sem qualquer tipo de restrição por conta da orientação sexual.
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Esta era uma reivindicação da comunidade gay, que era descartada logo na entrevista, por mais de uma década. E que finalmente foi atendida pelo Ministério da Saúde.
"A fim de avançar no sentido de um Sistema Nacional de Sangue seguro, solidário e inclusivo", o ministério da Saúde da Argentina apresentou os novos requisitos que colocam "um fim a uma longa história de discriminação institucional contra a comunidade LGBT, "informou o ministério por meio de nota.
A restrição tinha caráter unicamente discriminatório, baseado no boom da aids nos anos 80 e no estigma que cai sobre a comunidade gay. Além disso, todo sangue colhido passa por testes e avaliações antes de passarem pela transfusão ou outros procedimentos.
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Conhecida por abraçar a comunidade LGBT, a Argentina entra para o grupo de países, como o México, Cuba, Peru, Nicarágua e Chile, que aceitam a doação de sangue de homossexuais. Já entre os países que ainda hoje colocam restrições para homossexuais doarem sangue estão El Salvador, Costa Rica, Venezuela e Brasil.
Vale lembrar que o Ministério da Saúde do Brasil trata o grupo de homens que tiveram relações sexuais com outros homens como "Inaptos temporários". Ele diz que homens que não transaram com outros homens nos últimos 12 meses, ou seja, um ano, podem fazer a doação.
